
mUNDO eSPIRITUAL

São nossos Guias e Orientadores, Mensageiros divinos, ordenanças do Pai Maior, companheiros astrais, que buscam nos guardar, proteger e intuir. Nos auxiliar, para que, melhor possamos percorrer nossa própria jornada evolutiva sempre nos caminhos de Deus
Entidade é o nome dado a todos os espíritos que estão em uma faixa de vibração astral, boa para o trabalho na Umbanda. Conforme seu grau de evolução espiritual, esses espíritos são levados a fazer parte de uma falange (agrupamento de espíritos que atuam em um determinado plano espiritual, ou seja, em uma determinada faixa de vibração), a fim de atuarem, aprenderem e evoluírem espiritualmente. Lá eles permanecem até a possível volta para uma reencarnação ou a evolução para um plano espiritual superior.
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Existem entidades de Alta, Regular e Baixa, faixa vibratória, e por isso elas se dividem em vários grupos: Falangeiros de Orixá, Caboclos, Pretos Velhos, Ibejis, Exus, Pomba-Giras, e demais entidades que atuam de formas diversas. Cada falange recebe o nome de seu chefe e cada espírito dentro desta falange, atende por este mesmo nome. |
Pretos-Velhos, Caboclos e Crianças formam o essencial da Umbanda. Significando o desenvolvimento da vida, ou seja o início da vida, a pureza e a simplicidade, a descoberta (infância = crianças), o amadurecimento a virilidade o destemor, a vontade e o arrojo, a força (adulto = caboclo) e o amadurecimento, a sabedoria da vivência, a humildade de quem já viveu muito, a experiência e o conhecer das outras fases (velhice = pretos-velhos).
Muitos pensam nas crianças da Umbanda como se fossem espíritos que morreram quando ainda eram crianças. Todavia isto não é verdade, pois mesmo que tivessem desencarnado em sua última jornada quando ainda eram crianças, não podemos esquecer que esses espíritos já encarnaram outras vezes. A simbologia de serem crianças, e assim chegarem aos terreiros é pela simplicidade e pureza de toda a criança. Não é a toa que Jesus Cristo em diversos momentos se dirige as criancinhas e afirma que só entrará no Reino dos Céus aquele que se assemelhar a uma criança. Isto nos quer dizer que pelo fato de se apresentarem como crianças, não quer dizer que não sejam espíritos de muito conhecimento, sabedoria, ou mesmo que seja crianças.A inocência e a pureza que nos trazem as crianças são a razão e o motivo por que estes espíritos assim se apresentem. E esta é a razão pela qual as crianças da Umbanda acionam e conduzem os espíritos elementais e as energias elementares. Inclusive esta é uma segurança, pois só poderemos acionar as energias da natureza na Umbanda pelas crianças e assim as energias nunca poderão ser utilizadas para outra coisa senão para o bem, para o amor e a caridade. O uso incorreto, ou para o mal, se faz de outra forma, com outros acionadores, e assim não faz parte da Umbanda, e isto é a prova cabal, final para o que sempre afirmamos na Umbanda só existe o amor e a caridade.
Por vários motivos com o passar do tempo outras formas de apresentação foram se formando na Umbanda, são o povo do Oriente, os baianos, os boiadeiros, os ciganos e os marinheiros. Estas formas de apresentação, muitas vezes chamadas de povos auxiliares, ou formas auxiliares de apresentação, têm funções e missões distintas, mas sempre subordinadas ao tripé essencial (pretos-velhos – caboclos – crianças) e assim aos Orixás.
Isso sem falar nos Exus e Pombagiras, que são guardiões assim como nossas queridas entidades de direita, que completam o que podemos chamar de formas de manifestação primordiais e essenciais de qualquer terreiro de Umbanda.
Existem pelo menos quatro tipos de guias que são utilizadas freqüentemente pelos filhos de fé.
São elas: Guia de proteção•Guia de tratamento•Guia do Orixá•Guias das Entidades
Cada guia tem seu formato e cores específicas, ela será de acordo com a necessidade a que se destina.
Geralemente são feitas na contagem de sete contas de cada cor, sempre em numero impar e sendo finalizadas com uma firma (pedra de tamanho maior que as demais, onde tem a função de centralizar mais energia. Essa frma deve-se sempre ficar na nuca do medium (ponto de chacra) .
Outros modelos de guias, só a pedido das entidades.
GUIA DE PROTEÇÃO: Geralmente, quando um médium entra para a religião e começa a trabalhar numa casa de Umbanda, pede-se para que ele providencie a sua guia de proteção.
Essa guia, não é uma regra, mas geralmente pede-se uma Guia de Oxalá, ou de Sete Linhas, em algumas casas utiliza-se uma guia “incomum”, ou seja, uma guia com cores e formatos diferentes do tradicional, de acordo com as instruções do Mentor da Casa é preparada uma guia “Daquele Centro”.
A guia de Oxalá é de cor branca. Oxalá é o Orixá Maior representado por Jesus. Essa é a mais usada nos casos de proteção e tratamentos.
Já a guia de Sete Linhas, é aquela que tem sete cores, ou seja, representa os sete Orixás da Umbanda é utilizada também para proteção, pois significa que o médium está sob a proteção das Sete Linhas da Umbanda.
GUIA DE TRATAMENTO: Como vimos acima, usa-se muito a guia branca, pois ela tem, “também”, um efeito psicológico no tratamento.Quando uma pessoa vai passar por um tratamento utilizando essa guia, é dito ao paciente que é uma guia devidamente cruzada para aquele tratamento, e que essa guia branca é a guia que representa a força ou vibração de Jesus, Oxalá na Umbanda. Dito isso, a pessoa acaba tendo sua fé aumentada, só por ter dito que é de Jesus; e com isso se obtém melhores resultados no tratamento, não que outras guias não sirvam, mas a parte psicológica conta e muito.
Existem casos em que a entidade lhe empresta ou te dá a guia dele, nestes casos, quando você for presenteado com uma, não precisa repor; mas, quando for solicitada a sua reposição, não se esqueça de faze-la, existe aí uma grande ligação entre paciente e entidade.
GUIA DO ORIXÁ: É a guia que está ligada à faixa vibratória do médium e também é a guia que representa a linhagem das entidades que trabalham com esse médium.A guia do Orixá é feita na cor relacionada ao Orixá, geralmente de uma cor só.
GUIAS DAS ENTIDADES: São aquelas guias que não tem um padrão, ou seja, cada entidade pede sua guia de trabalho de acordo com suas necessidades. Por isso é que temos tantos modelos de guias tão diferentes umas das outras; temos guias feitas com contas (bolinhas) coloridas e intercaladas com outros materiais, como dentes, olho de cabra, coquinhos e etc.
As guias das entidades devem ser feitas exatamente como elas pediram, pois tem grandes significados para elas que nós nem sequer imaginamos, é como um ponto riscado, cheio de mistérios. Algumas dão até para adivinhar, por exemplo, uma guia toda verde com sete flechas intercaladas e com o fechamento vermelho.Bem, vamos lá... A cor verde quer dizer que é um Caboclo, as sete flechas poderia indicar o nome desse Caboclo e o fechamento vermelho pode estar indicando a linha que a entidade trabalha, nesse caso linha de Ogum. Então teríamos aí o Caboclo Sete Flechas de Ogum.Isso foi só um exemplo, bem fácil por sinal. Existem muitas outras guias que são indecifráveis para nós.
NÍVEIS VIBRACIONAIS
Além destes aspectos já abordados, vale à pena mencionar os diversos níveis vibracionais, onde os espíritos ligados à Terra, habitam. Estes níveis são e foram criados de acordo com cada grau evolutivo. Os níveis estão mais relacionados com o mundo da consciência do que com o mundo físico. Como são níveis gerados por espíritos ligados de alguma forma com a evolução da Terra, estes níveis estão vinculados ao próprio planeta. Portanto, quando vemos descrições de camadas umbralinas localizadas em abismos sob a crosta terrestre, devemos entender que embora elas estejam localizadas com estes espaços físicos, elas estão no lado espiritual deste plano físico.Temos então, Sete Camadas Concêntricas Superiores e Sete Camadas Concêntricas Inferiores (pag.Exu e Pomba Gira). A divisão está sempre formada "de cima para baixo" :
CAMADAS CONCÊNTRICAS SUPERIORES
SÉTIMA, SEXTA E QUINTA CAMADAS - ZONAS LUMINOSAS
Seres iluminados, isentos das reencarnações. Cumprem missões no planeta. Estão se libertando deste planeta, muitos já estagiam em outros mundos superiores.
QUARTA CAMADA - ZONA DE TRANSIÇÃO
Espíritos elevados, que colaboram com a evolução dos irmãos menores.
TERCEIRA, SEGUNDA E PRIMEIRA CAMADAS - ZONAS FRACAMENTE ILUMINADAS
A maioria dos espíritos que desencarnam, estão nestas camadas. Estão em reparações e aprendizados para novas reencarnações.
SUPERFÍCIE
Espíritos encarnados

Entidades Espirituais
Por que sou Umbandista ?
Porque Exu me ensinou que se eu desejo algo, eu tenho que conquistar!
Porque a Pombagira me ensinou que o melhor amor nao é amarrado!
Porque os Baianos me ensinaram que a felicidade é uma permissão que temos que nos dar!
Porque os Marinheiros me ensinaram que mesmo que a vida balance, o naufrágio só acontece se eu nao me manter firme!
Porque os Boiadeiros me ensinaram que só os verdadeiros amigos permanecem ao meu lado!
Porque as Pretas e Pretos Velhos me ensinaram que arrogância não nos leva a caminho nenhum que seja bom!
Porque os Ibejis me ensinaram que a fé é o único sentimento puro que existe!
Porque Pai Omulu me ensinou que não existe sofrimento em recomeçar tudo outra vez!
Porque Nanã me ensinou que a paciência nos faz chegar mais rápido e com mais certeza em nossos objetivos!
Porque Xangô me ensinou a confiar na justiça divina e não na minha errante!
Porque Ogum me ensinou que não se vence batalhas com a guerra!
Porque Oxossi me ensinou que a minha coragem é o suficiente para realizar meus sonhos!
Porque Iansã me ensinou que se vence as tempestades da vida com a cabeça erguida!
Porque Oxum me ensinou que o amor vale mais que o ouro!
Porque Iemanjá me ensinou a acolher as pessoas, e nao a fugir delas!
Porque Oxalá me ensinou que pra ser bom eu nao preciso ser santo, mas que eu não faça nada que vá contra uma outra pessoa. Porque Deus me ensinou que ele não tira nada de mim, nem mesmo se for pra me dar algo melhor! Olorum me ensinou que o que eu conquisto é mérito meu, fazer permanecer comigo é outro mérito! E que se for por meu merecimento Ele me dará muitas coisas sem tirar nada do que já possuo!
Por que sou Umbandista?
Porque minha religião não faz discriminação, ela não mede minha fé pela quantia de bens que eu tenho, porque ela não faz comparação entre os membros participantes, porque dentro do terreiro somos uma família unida na fé!




