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Pontos

 

Penso no dia que logo vai nascer

E o meu peito se enche de emoção
A esperança embate o meu ser
Eu sou feliz e gosto de viver.

 

Pela beleza dos raios da manhã
Eu te saúdo Mamãe Iansa
Pela grandeza das ondas do mar
Me abençoe Mamãe Iemanja

 

A mata virgem tem seu semeador
Ele é Oxossi Oke Oke Aro!
Na cachoeira eu vou me refazer
Nas águas claras de Oxum ai eio

 

Se a injustiça faz guerra de poder
Valha-me a espada de Ogum, Ogunhe
Não há doença que venha me vencer
Sou protegido(a) de Abaluae

 

A Umbanda, um dos mais importantes fundamentos é o ponto cantado, cantigas em louvor aos Orixás e as linhas de entidades trabalhadoras.

 

Os pontos são como mantras que evocam determinadas energias, ialém de identificarem cada Espirito, servem para trazer, saudar a presença das entidades, firmar sua força durante os trabalhos espirituais e envolver a todos presentes, em forma de agradeceimento e despedida, mas principalmente aos médius de incorporação, como uma harmonia a ajudá-los a se desligarem para que esta ocorra.

 

 

Pontos de Firmeza (da casa)
Este ponto deve ser cantado após todo o ritual de abertura da gira; é o momento em que pedimos a permissão dos orixás que trabalharemos naquela gira para lidar com os mensageiros deles.
Não podemos confundir esse ponto com o de firmeza do guia ou do médium este ponto é de firmeza da linha.
Ex: Se vamos trabalhar com os caboclos de Oxóssi pedimos permissão a Oxossí e assim por diante.

Pontos de Coroa / Orixá

Este é o segundo ponto a ser cantado nos trabalhos; é um ponto direcionado ao guia-chefe da casa. Naquela linha em muitas casas o guia-chefe incorpora neste momento, ai o ponto fica sendo como o de chamada para o guia-chefe, mas saibam que estamos cantando para o chefe da linha direcionado á coroa dele, pode ser um ponto com o nome ou falange dele.

Pontos de Chamada

Pontos cantados para que aconteça a incorporação nos médiuns, muitos chamam também de pontos de chegada. Para que aconteça a incorporação, não necessariamente temos de cantar o ponto de chamada, pois vemos que no durante os trabalhos, sempre acontece a incorporação e desincorporação, mesmo sem estarmos cantando os pontos para essa finalidade. Mas saibam que o correto é direcionar o trabalho e,no momento da incorporação cantar o ponto de incorporação (chamada).

Pontos de Agradecimento
Cantamos este ponto durante os trabalhos para exaltar as forças e as qualidades de um determinado guia; algumas pessoas chamam essa classificação de ponto primitivo,mas nós consideramos que todos os pontos que falam ou são passados pelos guias são primitivos e o momento é que determina a classificação do ponto.

Pontos de Firmeza

Este tipo de ponto é cantado para se comandar a gira,durante os trabalhos em si;são os pontos que cantamos para manter a sustentação energética da gira;pode ser ponto falando do guia,das forças do guia,de como ele trabalha,onde ele mora,como ele ajuda os filhos,pode ser ponto falando da falange a que pertence,pode direcionar para a coroa do guia ,pode saudar o guia,pois o momento é de sustentação energética .aqui entra a maioria dos pontos.

Pontos de Subida

Pontos cantados para que aconteça a desincorporação dos guias nos médiuns. Também o classificam como ponto de partida ou despedida dos guias, mas o sentido é o mesmo.
Para todos os momentos dos nosso trabalhos existem pontos específicos a ser cantados.Os trabalhos na Umbanda são cantados desde o início,com defumação até o fechamento da gira ,por isso devemos buscar os pontos corretos para cada momento e não simplesmente cantar qualquer tipo de ponto.
Agindo dessa maneira, o Ogã vai comandar o trabalho dentro de uma ordem e de uma seqüencia cadenciada e com a movimentação de energias corretas, que são os principais objetivos e função de um Ogã dentro do terreiro

 


Obseradores aptos dizem que: À medida que o povo cantava em ritmo próprio, parecia que imensa quantidade de Energia Luminosa ia se formando por cima da Assistência, segundo o “Ponto” cantado. De cores variadas, as energias iam se aglutinando na psicosfera ambiente e depois eram absorvidas pelas Auras de quantos ali estavam, além de agregarem em torno do Gongá. O fenômeno era maravilhoso de se ver. Em meio ao redemoinho de energias, Espíritos que se manifestavam na forma de Crianças canalizavam esses recursos para os Assistentes, que estremeciam ao receber o choque energético. Eram os fluidos que os atingiam e desestruturavam as criações mentais inferiores, os miasmas e os demais parasitas que se encontravam nas Auras dos participantes.

Eu sou de Paz
Mas sou um lutador
A minha lei quem dita é Xangó
A alegria já tem inspiração
Na inocência de Cosme e Damião

 

Não tenho medo
Vou ter medo de que?
Tenho ao meu lado Nanã Boruque


E essa luz que vem de OXALÁ
Tenho certeza vai me iluminar...

 

Penso no dia que logo vai nascer
E o meu peito se enche de emoção
A esperança embate o meu ser
Eu sou feliz e gosto de viver
Pela beleza dos raios da manhã
Eu te saúdo Mamãe Iansa ...

E essa luz que vem de OXALÁ
Tenho certeza vai nós ILUMINAR!

Hino Dos Orixás

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