
mUNDO eSPIRITUAL

São entidades que tiveram, pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria, trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores,.
Ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes.
São os mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Na Umbanda os Pretos velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.


Preto Velho
Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação, do Congo, de Angola, evidenciando sua atuação propriamente dita e procedência.
Em sua linha de atuação eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:
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Congo, refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
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Aruanda, refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (OBS: Aruanda quer dizer céu);
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D´Angola, refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
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Matas, refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
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Calunga, Cemitério ou das Almas, refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;
Na gira eles comem tutu, manjar, bolo de fubá, doce de abóbora, mandioca, arroz doce, bolo de milho, pamonha, cural e etc. Algums tomam chá com folhas específicas da linha de pretos velhos, outro tomam vinho tinto ou café.
Pertecem a Linha das almas (é um termo usado na religião umbandista para designar "espíritos desencarnados iluminados" que vibram e trabalham para a evangelização e a cura de doenças espirituais, produzindo fluidos que são transmitidos através de passes magnetizados)




